Que futuro? EDUCAÇÃO
Chegou o grande dia em que se juntam várias figuras relevantes da Educação em Portugal.
Após a sessão de abertura discursou o Secretário de Estado da Educação sobre o desafio do equilíbrio entre estabilidade e mudança.
Muitas vezes esquecemo-nos de perguntar aos alunos “Porque é que não gostas de estar na escola?”. Só com esta prática conseguiremos superar o desafio de chegar a todos os alunos.
“A alternativa a chumbar não é passar, é aprender”. E a forma como se aprende e o que se aprende mudou. “É preciso saber qual a informação que precisamos ter mesmo quando estamos sem bateria no telemóvel”.
“Não se aprende para avaliar. Avalia-se para aprender melhor.” É preciso diversificar os instrumentos de avaliação.
Foram muitas as questões colocadas, durante as quais o Secretário de Estado esclareceu que os documentos “Perfil dos alunos à saída do ensino obrigatório” e “Aprendizagens essenciais” serão a referência para a avaliação externa.
De seguida, interveio o cofundador do Movimento da Escola Moderna, nos anos 60, Sérgio Niza.
Na transição do século XIX para o século XX, houve um retrocesso na educação, que acabou com o que se fazia na Escola da Idade Moderna do século XVI e XVII. Essa mudança deveu-se sobretudo à Revolução Industrial e às pressões da Burguesia.
“Mudar de pedagogia não é mudar de técnicas ou de métodos, é mudar de vida!”
Muito expectante em relação à intervenção do Sérgio Calado do Agrupamento de Escolas de Carcavelos que começou por referir que, para responder às questões “Que escola somos? Que escola queremos?”, é necessário refletir sobre:
- instalações;
- corpo docente;
- “modelo”filosofia.
Uma escola sem testes, sem TPC, com pais cooperantes, é assim o AE Carcavelos!
O encontro terminou com a intervenção, via videoconferência, do professor José Pacheco, mentor da Escola da Ponte.
“O professor não ensina o que diz, transmite aquilo que é”. Uma verdade em que sempre acreditei.
O encerramento foi feito pela Vereadora da Educação da CMCR.